A alta da inflação no mundo, combinada com uma desaceleração econômica em 2023, pode reverberar no agro brasileiro, causando quedas dos preços das principais commodities do setor
Colheita de soja (Foto: Wenderson Araujo/Trilux/CNA)
Prever recessões e, principalmente, sua duração e dimensão é um exercício bastante difícil. Em geral, um quadro recessivo é resultado de choques, muitas vezes inesperados, ou a combinação non grata de uma série de fatores conjunturais e estruturais em momentos muito específicos. Mas, quando se avaliam os atuais indicadores globais de atividade econômica, tudo leva a crer que estamos na iminência de um desses momentos e isso pode começar a afetar o agro brasileiro.
Atravessamos em 2020 e 2021 uma das maiores crises sanitárias da humanidade, que afetou economias e cadeias de produção globais. Já no início de 2022, teve início a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que veio agravar questões econômicas ainda não resolvidas do pós-pandemia e impactou significativamente os mercados de commodities.
O país pode ser um grande ofertante de soluções baseadas na natureza a partir de boas práticas de manejo agropecuário, mas precisa tropicalizar protocolos de mensuração, reporte e verificação
Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (Foto: Tony Pires/CNA)
O Brasil tem uma oportunidade que poucos países têm: aumentar a produção agrícola e ao mesmo tempo sequestrar mais carbono. Isso graças ao potencial de mitigação climática presente nos solos, que são importantes sumidouros de carbono, especialmente em condições tropicais.
O carbono no solo é uma relevante “solução climática natural” (do inglês natural climate solution, NCS), termo intercambiável com “soluções baseadas na natureza” (nature based solution, NBS) — a diferença entre os dois é uma questão de ênfase. O primeiro em relação às mudanças climáticas e o segundo para a adaptação, bem-estar humano e biodiversidade.
O curso será oferecido no segundo semestre na modalidade de ensino a distância
Colheita de algodão em Goiás (Foto: Wenderson Araujo/Trilux/CNA)
Em sua 4ª edição, o curso “O Brasil no Agronegócio Global”, oferecido na modalidade de ensino a distância (EAD), apresentará uma visão ampla dos principais desafios que envolvem o agronegócio brasileiro neste novo contexto global. O programa vai aprofundar as discussões sobre a inserção brasileira no agronegócio global, as macrorregiões, o acesso a mercados e os principais desafios, bem como a visão estratégica e as políticas públicas mais relevantes para o agronegócio brasileiro no exterior. O curso será realizado no segundo semestre, de 17 a 28 de outubro (com pausa no fim de semana).
Com 40 horas, o curso presencial Direito do Agronegócio apresenta os mais importantes sistemas agroindustriais e seu regime jurídico no Brasil e analisa os principais riscos jurídicos e econômicos relacionados às operações nesse setor.
A nova turma do curso online Gestão e Governança no Agronegócio está com inscrições abertas. Com 30 horas, é voltado a gestores, dirigentes, empresários e produtores que buscam maior compreensão sobre conceitos e ferramentas para a gestão de negócios agrícolas.
ACONTECE NO INSPER
Utopias em Iztapalapa (México) e Programa Braços Abertos em Boa Vista (Roraima) 28 de julho | 15h Este webinar, que será realizado em português e espanhol, sem tradução simultânea, vai discutir duas iniciativas: Utopias, um projeto de transformação social com impactos na cidadania e na cidade baseado em processos de acupuntura sociourbanística; e o Programa Braços Abertos, um modo de governança participativa, em que a população e a prefeitura de Boa Vista construíram juntos soluções para a cidade.
O programa “O Papel do Agro em um Mundo Complexo”, voltado a profissionais dos principais veículos de comunicação do Brasil, foi encerrado com uma viagem a campo em Mato Grosso
Projeções do Insper Agro Global, feitas com base em dados de comércio divulgados até junho, indicam que o valor exportado pelo país neste ano deve superar os bons números de 2021
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